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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Faz tempo

Faz tempo que não escrevo. Não foi por falta de assunto. De qualquer forma, quero dizer que já passei de 1 ano pedalando pelas ruas do Centro de São Paulo. Agora, bem experiente mas ainda bem cuidadoso.
Para mim, os carros tem preferência. Pelo menos na prática, porque é óbvio que o mais "frágil" sempre tem preferência. O pedestre em relação ao ciclista, tem preferência. O ciclista em relação ao motociclista. Este em relação aos carros. 
Ocorre que infelizmente, poucos enxergam isso. Na rua todos tem o mesmo objetivo: chegar ao seus respectivos destinos. Então basta que cada um respeite o outro, para que todos cheguem bem.
Quando estou na rua, fora da ciclovia, e vejo que carros se aproximam, eu encosto e espero os carros passarem. Simplesmente nao arrisco e não confio na boa vontade das pessoas.
Apesar da experiência, segurança continua sendo o meu fator principal.
  

quarta-feira, 25 de março de 2015

Apoio

Ontem no final da tarde, peguei minha filhinha na saída da escola. E como sempre, coloco ela na garupa da bicicleta, a mochila no guidão e venho empurrando. Dá vontade de pedalar, mas por segurança dela, prefiro empurrar mesmo.

Bom. em certo momento, parei e fui ver uma pasta que estava no meu alforje. Nisso na ciclovia ao lado passou um ciclista, quase parando, e perguntou se estava tudo bem. Falei que sim, estava tudo bem.

Achei bem bacana por parte do ciclista. É um apoio que percebemos na rua. O cumprimento que damos ao cruzar com outro ciclista. 

Certa vez voltando para casa a noite, vi um motorista fechando, de forma perigosa, uma ciclista. Apesar do motorista pedir desculpas, imediatamente perguntei se estava tudo bem com ela, visto que teve que brecar a bicicleta e dar um pulo dela.

Acho tudo isso um incentivo a mais para pedalar nessa cidade que amamos.   

sexta-feira, 20 de março de 2015

Convivência

Pelo que percebo existe a cada dia que passa, uma gentileza e tolerância dos motoristas em geral. Vários dão preferência para mim. Alguns ainda não. Mas uma boa parte age assim.

O respeito está aumentando. Talvez agora mais esclarecidos pela importância que as bicicletas representam para nossa cidade.

Já pedestres ainda precisam aprender mais. Continuam caminhando pelas ciclovias achando que é uma extensão da calçada. E ainda tem gente que te olha feio por passar perto delas, mesmo na ciclovia.

Em compensação, com outros ciclistas que cruzamos, a gente sente um reconhecimento e admiração. É um apoio para a gente continuar pedalando em nossa cidade, mesmo com algumas adversidades, mas tendo a certeza de que a bicicleta é o veículo do futuro. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sinal amarelo


Muito cuidado com sinal amarelo. É diferente quando estamos pedalando e dirigindo um veículo.
Uma vez aconteceu comigo. Estava vindo pelo Viaduto do Chá e o sinal amarelou quando cheguei na Cel. Xavier deToledo.
Mesmo assim prossegui. Eu nem estava na metade da pista e o sinal já estava vermelho.

Claro que motociclistas saíram rapidamente e chegaram perto de mim pelo prazer deles em me assustar. Infelizmente alguns acham que ciclistas atrapalham o trânsito, incrível né?

Então aprendi. Sinal amarelo o melhor é esperar e não forçar para cruzar a rua. Não precisamos correr riscos desnecessários.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pneu murcho


Outro dia percebi que a bicicleta estava mais lenta e mais dura. Eu precisava pedalar mais forte e mesmo assim a bike não deslizava direito.

Parei no posto e enchi os pneus, deixando-os bem duros. Mudou completamente. A bicicleta desliza suave e está uma beleza só.

Os pneus se esvaziam devido aos buracos, guias que vemos pela frente, além do nosso próprio peso.

Não há uma periodicidade, mas quando isso acontece isso, basta encher os pneus.  

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Calor


Com essa onde de calor em São Paulo, ar seco, umidade baixa e temperaturas em torno de 36°, pedalar sem suar é um desafio.

Mesmo saindo cedo de casa, antes das 7 hs, precisei tomar algumas medidas para evitar suar muito, visto que vou trabalhar com roupa social.

A primeira atitude foi pedalar mais devagar, tipo passeando num parque. Lembrei-me do que tinha lido antes de começar a usar a bike: se pedalar rápido é como se tivesse correndo. Se pedalar devagar, é como se estivesse caminhando. Além disso, aproveitava os sinais vermelhos dos cruzamentos para descansar.

Outra medida é ventilar o corpo. Para isso, dobrei as mangas da camisa e não fechei o botão de cima. Quando bate um vento, aproveito para balançar a camisa e deixar ventilar as costas e peito.

Apesar do trajeto curto, uma garrafa de água também é importante para repor. 

Não uso mochila nas costas, apenas o alforje na garupa da bicicleta. Se for inevitável o uso da mochila, então o melhor mesmo é 
usar uma camiseta e trocar de roupa, porque vai molhar, isso é inevitável.

Ganhei de presente uma toalha úmida com leve perfume, para ser usada em caso de suar muito. E funciona mesmo. Usei quando necessário. Dá para usar algumas vezes.

O horário também é importante, porque as 7 hs é uma coisa, as 13 hs é de matar.

Mas tudo isso por causa da roupa de trabalho que eu não troco. Se pensar em local para um banho e troca de roupa, ou então,
passeando com bermuda, camiseta e tenis, aí é só alegria em pedalar.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Papai Noel ciclista

Tirei esta foto hoje pela manhã, ao lado do Viaduto do Chá. Está na frente da Prefeitura de São Paulo, que tem trabalhado bastante, proporcionando o aumento das ciclovias na nossa cidade e apoiando todos os ciclistas.